sábado, 15 de novembro de 2008

♥♥ Apresentação ♥♥

Oceania é o nome usado para vários grupos de ilhas no Oceano Pacífico: Polinésia, Melanésia e Micronésia. Em uso mais amplo inclui também a Austrália. Já foi considerado um continente ou uma das “cinco partes do mundo”.

Seu nome provém de Oceano, deus da mitologia grega cuja filha, Ásia, acabou por batizar o continente asiático.

Embora as ilhas da Oceania não formem um continente verdadeiro, Oceania as vezes é associada com o continente da Austrália ou com a Australásia, com o propósito de dividir o planeta em agrupamentos continentais. É o menor "continente" em área e o segundo menor, após a Antártica, em população.
O principal país da Oceania, e que ocupa quase 90% dele, é a Austrália. País moderno e de primeiro mundo, sede das Olimpíadas de 2000, é o 3° do mundo no que diz respeito ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). A Austrália e a Nova Zelândia, que é o 14° país no quesitoIDH, eram locais de destino de prisioneiros ingleses no passado. Os povos nativos representam hoje 1,5% da população da Austrália e 15% da Nova Zelândia, embora sejam maioritários em muitas das restantes ilhas. A região enfrenta sérios problemas ambientais por causa da existência de toneladas de resíduos tóxicos (óleos, pesticidas e fertilizantes). O Programa Regional sobre o Meio Ambiente do Pacífico Sul divulgou em 2000 um relatório que indica mais de 50 locais de contaminação em 13 países. A Oceania foi também palco de testes nucleares dos Estados Unidos e da França.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

○○ História ○○

É incerta a origem dos povos oceânicos. Algumas teorias se baseiam na possibilidade de que o povoamento do continente tenha sido conseqüência de uma série de ondas migratórias procedentes do Sudeste Asiático. A primeira delas teria sido a dos negros oceânicos, sem qualquer ligação com o continente africano, divididos em diferentes raças (melanésios, papuas, aborígines australianos etc.). Esses povos teriam sido expulsos da Indonésia e do sul da Índia devido à degradação das condições climáticas durante as glaciações quaternárias.
Posteriormente, a miscigenação e o isolamento geográfico deram lugar à enorme variedade étnica, lingüística e cultural que se observa nas populações do Pacífico. Os povos polinésios chegaram ao continente a partir do II milênio a.C., procedentes, talvez, da Insulíndia. No século V da era cristã, chegaram às Carolinas, de onde se espalharam pela Melanésia. No século VII teriam ocupado as ilhas Samoa, e até o século XII ou XIII, se disseminaram por toda a Polinésia. As incursões comerciais dos navegantes árabes pelas ilhas malaias durante a Idade Média levaram a Europa a tomar conhecimento da existência das "ilhas das especiarias", cujos produtos estimularam a abertura de rotas de navegação para o Oriente. A partir do século XVI, espanhóis e portugueses, em busca da legendária "Terra Australis Incognita", iniciaram o descobrimento da Oceania. Fernão de Magalhães descobriu algumas ilhas em sua viagem de circunavegação. Posteriormente, espanhóis estabeleceram uma rota da América para as Filipinas, e organizaram a exploração do Pacífico. Álvaro de Saavedra chegou à Nova Guiné em 1526; Álvaro de Mendaña de Neira descobriu as ilhas Salomão e as Marquesas, e Pedro Fernández de Quirós descobriu a de Espírito Santo, no local que depois se denominaria Vanuatu. Holandeses, ingleses e franceses competiram com espanhóis e portugueses no descobrimento e na colonização das ilhas, muitas das quais foram redescobertas e rebatizadas em várias ocasiões, dada a dificuldade de localizá-las com precisão nos mapas da época. Na primeira metade do século XVII, o holandês Abel Janszoon Tasman descobriu as ilhas que receberam os nomes de Tasmânia, Nova Zelândia e Fidji. Outros navegantes europeus foram os britânicos Samuel Wallis, que em 1767 chegou ao Taiti, e James Cook, que traçou um mapa bastante detalhado da Oceania, e o francês Louis-Antoine de Bougainville.

A partir do final do século XVIII, o comércio dos europeus com os indígenas, até então baseado no sistema de trocas, deu lugar à colonização efetiva. Missões católicas e protestantes, que competiam entre si pela conversão dos nativos, abriram caminho para companhias comerciais, que ocuparam diferentes ilhas, em nome de seus países. Ao longo do século XIX, o Reino Unido converteu-se na principal potência colonizadora da Oceania, por meio das grandes possessões da Austrália e da Nova Zelândia, que a partir do início do século XX tornaram-se, aos poucos, independentes.Também gradualmente, os espanhóis perderam sua influência na região, enquanto os franceses consolidavam sua presença no Taiti, na Nova Caledônia e nas ilhas Lealdade.

A Alemanha comprou da Espanha as ilhas Carolinas, Palau, Marshall e Marianas, e ocupou outros territórios. Em 1898, os Estados Unidos anexaram o arquipélago do Havaí. As doenças levadas por europeus e a perseguição aos nativos causaram uma drástica redução da população autóctone, em parte substituída por povos asiáticos que emigraram.

Terminada a primeira guerra mundial, as possessões alemãs foram divididas entre Austrália (nordeste da Nova Guiné, Bismarck e Salomão), Nova Zelândia (Samoa Ocidental) e Japão (Marianas, Carolinas, Palau e Marshall). Ao fim das sangrentas batalhas travadas no Pacífico durante a segunda guerra mundial, o Japão perdeu seus domínios para os Estados Unidos.

Na década de 1960 teve início o processo de independência de numerosas ilhas da Oceania, muitas das quais, no entanto, continuaram a manter vínculos com suas antigas metrópoles.

- - - -> Entrevista com um intercambista <- - - -

○ Nome: Vanessa de Souza Whal

○Idade: 22 anos

○Com quantos anos fez o intercâmbio? R. Com 20 anos.

○Quanto tempo durou? R. Durou 3 meses.

○Foi para que país? R. Fui para a Austrália e Nova Zelândia.

○Quando chegou a seu destino,qual foi a primeira coisa que lhe chamou atenção? R. O que mais me chamou atenção no começo foi a organização e a educação das pessoas.

○Você sentiu muita falta de seu país? Por quê? R. Sim, pois mada é igual, tudo faz lembrar sua casa e família. A rotina é muito diferente da qual você está acostumado.

○Como era a cultura do país visitado? R. O choque cultural era imenso, as pessoas tinham hábitos diferentes de alimentação, de como se portar publicamente, as roupas eram diferentes e a língua falada principalmente. Na Oceania os hábitos são pareceidos com os dos ingleses.

○E as pessoas eram hospitaleiras? R. Sim, porém bem mais fechadas do que os brasileiros.

○O clima era bem diferente do Brasil? Como era? R. Na Nova Zelândia era muito frio, mesmo sendo verão. O nosso inverno era o verão deles mais ou menos. Na Austrália era quente como o Brasil ou até tinha temperaturas mais altas.

○A alimentação era boa? Como era? R. Sim, era composta de batata frita, peixe, frango, fast food. Boa até era, mas depois de um tempo você enjoa.

○E o fuso horário? Foi difícil de se acostumar?
R. Deu mais ou menos umas 15 horas de diferença e foi muito difícil de se acostumar.

○Quais foram as conclusões tiradas da viagem? R. Acho que a principal foi descobrir que eu era capaz de me virar sozinha em um local com cultura e língua diferentes do Brasil. Convivi com muitas pessoas do mundo inteiro na escola de intercâmbio, ensinei e aprendi, além de ter aprendido a respeitar todas as raças.

•• Turismo ••

A Oceania possui pontos turísticos variados e interessantes em cada país, eles em sua maioria são naturais.
☺Nova Zelândia: Poucos países no mundo oferecem um turismo tão integrado, onde as coisas funcionam de maneira fluída sem transtornos ou contratempos, ainda por cima com paisagens de deixar campeão de mergulho sem fôlego. Viajar a Nova Zelândia é puro relaxamento, ou caso o turista seja um destemido, poderá engajar-se nas mais fantásticas aventuras. A Ilha do Norte é mais larga e mais curta que a Ilha do Sul, e também tem um clima mais quente com paisagens bastante diferentes. No centro da ilha, o imponente vulcão Ruapehu domina a paisagem com importantes cidades por perto como Taupo e Rotorua. Ambas as cidades têm lagos belíssimos, em meio à intensa manifestação termal e vulcânica por toda a região. Um pouco acima, a região da Bay of Plenty, tem um dos melhores climas da Nova Zelândia, e também as melhores praias que se estendem até a Península de Coromandel. Ao Leste, as Eastlands, continuam praticamente intocadas, numa seqüência de enseadas e praias absolutamente desertas. Acima de Auckland nas chamadas Northlands, as montanhas são mais baixas e a vegetação mais abundante, com muitas enseadas e praias espetaculares para esportes aquáticos. Para o Leste, as cidades de Gisborne e Napier, ficam em regiões entre montanha e mar, numa área plana propícia para plantações e vinícolas. Já ao Sudeste, New Plymouth fica a beira mar, com o Vulcão Taranaki ao fundo. E finalmente ao Sul, a cidade de Wellington e sua sofisticação, encantam pela bela baia e pelas construções muito interessantes.
A Ilha do Sul é comprida e estreita, com pouco mais de 200 km de um lado ao outro. Na parte Norte, as cidades de Picton e Nelson, são verdadeiros cartões postais para quem chega de barco, com enseadas de tirar o fôlego, e muitos parques nacionais excelentes para caminhadas. Mais abaixo, Blemheim e Kaikoura, um dos melhores lugares para avistar-se baleias no mundo, marcam o início da grande cordilheira de montanhas, que se estende até o Sul da ilha. No Leste, Christchurch e Dunedin, encantam por suas construções Vitorianas, e pelo estilo de vida jovem e descontraído. Queenstown, mais para Oeste e ao Sul, é considerada a capital mundial dos esportes radicais. O belo lago, e as cordilheiras de montanhas que cercam esta cidade, dão um ar de cidade dos contos de fadas. No Sudoeste, Milford Sound impressiona pelos altíssimos fiordes que entram mar adentro, com dezenas de cachoeiras que despencam das alturas diretamente no mar.
☺Austrália: A Austrália é uma ilha continente com dimensões praticamente iguais as do Brasil, e se um turista quiser conhecer tudo vai levar um tempão. Dois terços desse continente ilha é constituído de desertos. Uma faixa estreita verde contorna o mar, com florestas e montanhas, desce pelo litoral Leste a partir de Port Douglas até o Sul em Sydney, e depois até Melbourne. Uma parte dessa cordilheira é chamada de Great Dividing Ranges, e tudo o que estiver para o lado que o Sol nasce, é verde, enquanto para o Oeste (lado do Por do Sol da Cordilheira) é tudo desértico ou semi-desértico (solo vermelho) por mais de 5000 km até a costa Oeste (que também é desértica e não tem verde). Cidades, praias, parques nacionais,estão na faixa verde, mas as áreas desérticas da Austrália apresentam atrações naturais das mais belas do planeta e únicas, e tem atraído uma legião de turistas ultimamente, a Austrália recebe cerca de 5 milhões de turistas por ano, ou o equivalente a 1/4 da população total. Juntamente com o Outback e os Desertos, a ilha-estado da Tasmânia, tem também crescido muito como destino turístico devido aos picos gelados, história, praias e suas belezas naturais.
☺Ilhas Cook: Avarua,apesar de ser a capital, possui um ambiente calmo e acolhedor, com todo seu movimento ao redor do porto. Para os turistas alguns lugares são interessantes para conhecer, como o Library & Museum Society e a Seven-in-One coconut Tree. Rarotonga é uma ilha com belas praias e montanhas centrais. A vila de Arorangi foi a primeira missão a ser construída e próxima à ela está a Cultural Village, onde há demonstração da cultura do país.
☺Ilhas Fiji: Taveuni está localizada exatamente onde passa o meridiano de 1800, é a terceira ilha em importância e dimensão, mas é considerada a melhor ilha para a prática do mergulho. A Ilha de Bequa é o habitat da tribo dos Sawaw, a quem, segundo a lenda, uma divindade deu a capacidade de caminhar sobre o fogo. A “prova do fogo” ocorre somente em ocasiões especiais. As Ilhas Yasawa, tem um dos melhores climas de Fiji, ou seja, pouca chuva e muitos dias ensolarados, e longas praias de areia branca e águas transparentes onde se pode observar os corais, esse grupo de ilhas é considerado o que melhor representa o Pacífico Sul.
☺Ilhas Salomão: Em Mataniko Falls, a duas horas de caminhada da capital, se encontra uma espetacular queda d´água dupla. A queda termina numa caverna cheia de estalagmites, e foi utilizada pelos soldados japoneses como esconderijo na época da II Guerra Mundial. Western Province é o melhor lugar para se conhecer tanto a beleza natural como a vida tradicional. Também oferece ótimas opções para mergulhadores, além de fazendas de crocodilos, e o vulcão Kolombangara, com seus 1770m e altitude.
☺Kiribati: Tarawa é formada por um grupo de ilhotas rodeadas por um atol de corais, sendo que a ilha Bairiki possui o maior número de facilidades para os turistas, e a ilha de Betio a maior concentração de relíquias de guerra. Abemamas, siituada ao sul de Tarawa, já esteve num processo de separação política das outras ilhas, ainda na época da colonização inglesa. Hoje em dia, os turistas visitam a ilha de Abemana principalmente pelas relíquias de guerra e pelos seus típicos povoados.
☺Estados Federados da Micronésia: Os Estados Federados da Micronésia estão formados por quatro Estados: Chuuk (Truk), Phonpei, Kosrae e Yap. Em Pohnpei pode-se ver o Spanish Wall e a Catholic Bell Tower. Na ilha encontram-se também as ruínas de Nam Madol. Em Chuuk, está o Japanese Wartime Communication Center na Escola Xaveriana e a lagoa de Chuuk, uma das maiores do mundo. Em Kosrae estão as ruínas de INSARU. Todas as ilhas possuem formosas praias de areias finas e caminhos rodeados de uma luxuriante vegetação, onde se pode realizar numerosas excursões.
☺Palau: Em Ilhas Rock mais de duzentas torres de arenito encimadas por vegetação se distribuem ao longo de 35 km de litoral ao sul da ilha. Suas bases, devido à ação de maré e dos animais incrustantes são mais estreitas que o topo, formando uma paisagem indescritível. Além disso, suas águas são consideradas as melhores do arquipélago para o mergulho. Há vários pontos de interesse, entre eles o Lago de Medusas, onde milhares de minúsculas medusas flutuam compassadamente. Babeldaob é uma ilha vulcânica com praias de areia branca e manguezais. Muitas das colinas foram transformadas em terraços e pirâmides, e os estudos arqueológicos sugerem que eles forma criados em 100 d.C. Seu propósito é um mistério. Em Ngarchelong há um campo aberto com vários monólitos basálticos conhecidos como Badrulchau, que segundo a lenda, foram colocados lá pelos deuses.
☺Papua Nova Guiné: Port Moresby é capital do país e possui alguns atrativos, como centros de compras, prédios históricos e galerias de artesanato, e vale a pena uma visita, embora as acomodações sejam relativamente caras. Em Rabaul é possível escalar nos vulcões, e o mergulho na região é considerado excepcional. Nas colinas próximas à cidade há incontáveis túneis e cavernas escavadas pelos soldados japoneses durante a II Guerra Mundial. Medang é considerada como a cidade mais bonita do Pacífico, possui vários parques, fontes e canais. Está numa região com vulcões ativos e praias paradisíacas.
☺Samoa: Apia embora seja a capital do país, a cidade ainda mantém o charme da época dos piratas que aportavam por lá. Possui um relógio que serve como memorial dos eventos ocorridos na II Guerra Mundial e um mercado de pulgas bastante animado e com diversos produtos típicos. Savai´i Island é uma ilha procurada principalmente por mergulhadores, também possui reservas florestais de fácil acesso. Outro ponto interessante é o Matavanu, um campo formado pela lava expelida durante 6 anos no início do século XX, que confere ao local um aspecto lunar. Papasee´a Sliding Rock é uma queda d´água que cai numa piscina em meio à floresta, é considerada um parque de diversão natural.
☺Tonga: Nuku’ alofa é capital e possui um belo palácio real, em estilo vitoriano, que é o cartão postal da cidade. No entanto outras atrações valiosas são as igrejas construídas com materiais como madeira de palmeiras e madrepérola e o mercado de pulgas aos domingos. Para os mergulhadores Yellow Pier é um ótimo ponto próximo à cidade. Eastern Tongatapu é o local de maior interesse histórico no Pacífico, possui vários monumentos piramidais utilizados tradicionalmente para cremação cerimonial da realeza. Outro monumento intrigante é Ha´amonga´a Maui, onde grandes blocos monolíticos estão alinhados com o solstício de inverno, embora não se tenha certeza o objetivo de tal construção. Tofua é uma ilha conhecida principalmente pelo histórico motim do Bounty em 1889, possui um grande lago de água doce. Além disso é o local onde há maior atividade vulcânica de todo o país.
☺Vanuatu: Baía Meles é a principal atração e está sob a água, reservada aos mergulhadores. O Recife Black Sand é o local mais popular e está repleto de cavernas, túneis e saliências coralinas. Outro ponto é a Gotham City, um recife colorido que possui uma grande quantidade de peixes-morcego. Pentecost Islandé o local do assustador naghol, onde se pratica o mergulho na terra. Outros interesses estão nas fontes termais de Hotwata e os mergulhos em Laone.

♠ Biodiversidade ♠

A biodiversidade da Oceania é peculiar ao continente. Destaca-se a presença de monotremados e marsupiais e a abundância de espécies de répteis e aves, muitas das quais só encontradas na Oceania. Na Austrália, predominam os cangurus, mas também podemos encontrar os coalas, diabos da tasmânia, águas vivas e etc. O governo australiano protege sua biodiversidade. Na Austrália, principalmente existem regiões desérticas. No continete predominam as florestas subtropicais, tropicais e as savanas.
A fauna e flora do continente, em sua maioria são autóctones, ou seja são espécies peculiares a uma determinada região, devido ao fato de que durante muito tempo a Ocenia esteve isolada dos outros continentes.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

=P Fauna e Flora :)

A vegetação e a fauna oceânicas contam com numerosas espécies peculiares à região.

A fauna oceânica, especialmente a da Austrália, devido ao isolamento, à colonização tardia e à escassa população, é rica em espécies particulares a esse continente. Destacam-se a presença de monotremados e marsupiais e a abundância de espécies de répteis e aves, muitas das quais só encontradas na Oceania. A colonização européia introduziu espécies da Eurásia, como o dromedário, o coelho e o búfalo asiático. A fauna da Oceania tem características peculiares. Os marsupiais, por exemplo, só existem aí e na América. Na Austrália, por exemplo, há uma grande quantidade de Cangurus. Inclusive este animal é o símbolo do país.

A fauna apresenta muitas espécies endêmicas e bastantes características como, por exemplo, os cangurus que existem apenas na Austrália. Existem mais de 50 espécies deles e as espécies variam desde os pequenos wallabies até os maiores marsupiais do planeta, os cangurus marrons. Outros animais típicos são os coalas, o diabo da tasmânia, que ganhou esse nome devido aos dentes afiadíssimos e bastante aparentes e que quase foi extinto, o dingo, uma espécie de cão selvagem, e o curioso ornitorrinco, um mamífero que bota ovos, tem pêlo, bico de pato e um ferrão na cauda. O crocodilo também um animal típico da Austrália é também um dos mais perigosos. Mas perde de longe para uma água viva, a “Box Jellyfish” ou “Sea Wasp”. Seus tentáculos podem chegar a vários metros de comprimento e liberam uma toxina mortal. Outra água viva, a “Irukandji” é o menor animal do mundo com a capacidade de matar um homem adulto. Até mesmo os cangurus, considerados pragas na Austrália, podem representar perigo devido ao grande número de acidentes causados por eles nas estradas.
O Governo Australiano tem um sistema de proteção nota 1000 para a sua Fauna, incluindo multas pesadíssimas para qualquer humano que tente interferir com os animais. A regra aqui é simples: cada qual em seu canto, exercendo sua função biológica e natural, e interferindo o mínimo possível com o meio ambiente. Qualquer tipo de animal seja ele perigoso ou não, deve ser deixado de lado, e jamais ser morto, salvo em situações de defesa própria, seja ele um Tubarão, uma Cobra, ou um Crocodilo de Água Salgada.

Alguns dos principais animais da Austrália são: Íbis, Kookaburra, Periquitos, Martin Pescador, Gaivota Marinha, Cassowary, Pelicanos, Patos, Tasman Devil, Canguru, Dingo, Hedgehog, Coala, Lavadeira Azul, Iguanas, Mud Crab, Dugong,Possum e Platypus.

A fauna da Nova Zelândia não é muito variada, mas possui animais únicos no mundo, como o Kiwi, cujo nome passou a ser codinome da nação. Um Kiwi não voa e quase não tem asas. Durante muito tempo pensou-se que se tratava de uma espécie de mamífero. Kiwi desenvolveu pernas gordas e grossas para caminhar sem problemas pela vegetação e tem asas no lugar de pêlos.Seus predadores são a águia e o falcão.

Alguns animais da Nova Zelândia são: Tautara, Possum, Kea, Gannets, Yellow-Eyed Penguin, La Fur-Seal, Bottlenose Dophin e Sperm Whale.

Outros animais típicos da Oceania: coala, dingo, cacatua, diabo da tasmania, ornitorrinco, quivi, cisne negro, elefante marinho, kaluta e kowari.

☻Esta é uma Lista de animais que vivem na Oceania:
♥Cacatua
♥Canguru
♥Cisne negro
♥Coala
♥Diabo da Tasmânia
♥Dingo
♥Elefante marinho
♥Kaluta
♥Kowari
♥Mulgara
♥Numbat
♥Ornitorrinco
♥Quivi
♥Quoll
♥Crocodilo-de-água-salgada


☻Extintos
♥Lobo-da-tasmânia
♥Leão-marsupial


☻Invasores
♥Coelho
♥Camelo
♥Ovelha
♥Besouro
♥Rato


Estes são alguns dos animais que compõe a fauna da Oceania, porém ainda existem muitos outros.

Na Austrália, a diversidade de climas determina uma gradação na flora, de floresta densa no litoral norte e nordeste e menos densa, latifoliada ou mista em seu litoral sudoeste, de clima temperado e úmido. Esse último tipo se encontra também na Tasmânia e na Nova Zelândia, com abundância de eucaliptos. A vegetação se degrada para o interior, formando savanas à medida que aumenta a aridez do terreno. Nas ilhas da Melanésia, Micronésia e Polinésia predomina a floresta tropical, além de coqueiros e bananeiras.

Na flora da Oceania, exceto na região desértica da Austrália, destaca-se a presença de florestas tropicais.A flora da nova Zelândia, por exemplo, é constituída de Kauri Trees, que são árvores enormes que alcançam 50 metros de altura e o diâmetro do tronco alcança os 16 metros, de Potohuakawa Tree, que floresce a partir de novembro na Nova Zelândia, cresce mais para o lado do que para cima podendo chegar a 20 metros de altura por 35 de largura e vive por 1000 anos, e de Ferns, que são árvores e plantas cujas folhas se parecem com as das samambaias. A flora da Austrália é constituída em sua maioria por desertos.


Nos locais onde as precipitações são mais elevadas, como no Havaí, no litoral norte e nordeste da Austrália e na ilha da Tasmânia, a vegetação florestal é densa.

No sudeste da Austrália e na ilha da Tasmânia, situa-se a floresta subtropical, cuja espécie predominante é o eucalipto gigante, com mais de 50m de altura.

As savanas e as estepes dominam as áreas de clima tropical e semi-árido. Na porção central da Austrália, savanas recebem a denominação regional de bush e as estepes de scrub.

** Comida Típica **

A culinária da Oceania é diferente conforme os países, o exotismo está muito presente e o que para nós, que vivemos na América do Sul, seria um prato estranho, para eles é uma coisa super normal e bem comestível.

A culinária neo-zelandesa combina influências britânicas com as raízes culinárias Maorís. Assim, são frequentemente utilizados frutos e vegetais nativos da região, sobretudo o Kiwi e o Kumara, um tubérculo semelhante à batata-doce. A abundância de peixe, mariscos, moluscos e bivalves está presente na enorme variedade de pratos que tem estes ingredientes como base. O exotismo é grande, tanto no país como na sua culinária. As técnicas de preparação dos alimentos são igualmente peculiares, sendo o Hangi, de origem Maorí, a mais típica de todas, os alimentos são cozinhados dentro de uma cova ou buraco onde é queimada durante horas madeira, para obter brasas e cinza. No entanto, um dos pratos mais apreciados na Nova Zelândia é o Borrego Assado com Hortelã, sempre acompanhado de batatas assadas juntamente com a carne, é consumido em larga escala na quadra natalícia.

A mais conhecida de todas as sobremesas neozelandesas é a Pavlova, um merengue com chantilly e fruta fresca, inventado em honra da bailarina Anna Pavlova. Existem inúmeras variantes de Pavlova, usando todos os tipos de fruta conhecidos.

A comida na Austrália é muito variada, há desde restaurantes chiques a pubs e fast foods. Alguns restaurantes servem carne de canguru, mas não é um prato típico, que é muito saborosa e deve ser servida mal passada ou ao ponto, porque bem passada fica dura e ressecada.

As bebidas típicas do país são a cerveja e o vinho, a Austrália é um dos maiores produtores de vinho da atualidade.

O estilo típico australiano é o tradicional Carneiro assado com molho de menta e vinagre, ou porco com molho de maçã, acompanhados de batatas, cenouras e ervilhas tudo cozido ou assado, com muita gordura, e praticamente sem sal e temperos. A população ainda come esses tradicionais quase diariamente, mas para os mais novos, com a influência de cozinhas de todas as partes do mundo, principalmente da Ásia, come-se de tudo, com uma infinidade de produtos de todos os países. Só existem duas coisas que não podem faltar na mesa de um Australiano: a Batata e um Molho qualquer,em geral de tomate ou molho marrom.

Uma paixão é o Barbie, gíria para Barbecue. Normalmente é feito sobre uma chapa elétrica ou a gás, e usa-se bifes e salsichas, que são comidos, colocando-os sobre uma única fatia de pão de forma, e coberto com algum molho .


Nada tenta tanto um australiano como comer um "Fish & Chips”. Outra preferência nacional são as Meat Pies, que é uma tortinha de carne moída vendida por nove entre dez lanchonetes e padarias, sendo consumidas às toneladas pelos australianos.
O que mais se encontra em Niuê é banana, limão, coco, mamão, taro, carne de porco, peixe, coranguejo de coco e conchas.


Receita de Pavlova:

Ingredientes:

4 claras (a temperatura ambiente) l pitada de sal 250 grs. de açúcar refinado 2 colheres de chá de Maizena 1 colher de chá de vinagre de vinho branco algumas gotas de baunilha 300 ml de creme de leite fresco, batido até ficar firme polpa de 10 maracujás (pode ser substituído por manga, banana, kiwi, morango, pêssego, ou por frutas misturadas.

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno a 180º. Forre uma forma com papel para assar. Desenhe um círculo de 20 cm no papel. Bata as claras e o sal até que fique em ponto de suspiro. Acrescente o açúcar, um terço de cada vez, até que fique firme e brilhante. Salpique a farinha de milho, vinagre e baunilha e misture levemente. Coloque na assadeira, dentro do círculo desenhado, e achate a parte de cima e alise os lados. Faça um abaulado na parte interna (isto vai ajudar a acomodar a fruta e o creme que serão colocados no meio depois de assar). Coloque no forno, reduzindo imediatamente a temperatura a 150ºC e asse durante 1 hora e 15 minutos. Desligue o forno e deixe a pavlova dentro até esfriar completamente. Coloque a pavlova invertida em um prato, preencha o meio com o creme e a fruta, e derrame por cima o maracujá, usando uma colher.

xo População xo

A população da Oceania é de, aproximadamente 30.018.000, de habitantes. O continente é pouco povoado, devido, principalmente à seus aspectos naturais, como o clima. A população distribui-se de forma irregular pelo território. Cerca de 75% desta população habita em cidades, enquanto somente 25 % mora na zona rural. No que diz respeito ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) a Nova Zelândia fica em 14º lugar. Os povos nativos representam hoje 1,5% da população da Austrália e 15% da Nova Zelândia. Cerca de 64% da população vive na Austrália e 28% na Nova Zelândia ou Papua Nova Guiné.

A população da Oceania se constitui de caucasianos, aborígenes e asiáticos, sendo o grupo dos caucasianos predominante em todo o continente devido ao processo de colonização, bastante tardio por sinal. A colonização da Oceania se iniciou de fato, apenas em 1779 quando os presos ingleses começaram a ser enviados ao local para cumprir suas penas.
A Austrália é um país de imigrantes, sendo 23,1% da sua população formada por estrangeiros.

A maior parte da população é descendente de imigrantes ingleses e irlandeses que se mudaram para o País nos séculos XIX e XX. Isso acontece porque o crescimento vegetativo da população é muito baixo, pois o número de nascimentos é cada vez menor, e o governo atrai imigrantes, em virtude da sua reduzida população. Importantes grupos étnicos minoritários incluem chineses, vietnamitas, italianos, gregos e alemães. A população aborígene está restrita a 366.436 indivíduos, representando menos de 1% da população australiana.

Em algumas ilhas e em trechos dos litorais da Austrália, Sydney e Melbourne, e da Nova Zelândia, ilha do norte, encontram-se altas densidades demográficas, cerca de trezentos a trezentos e cinquenta habitantes por quilômetro quadrado. Nas áreas desérticas da parte central da Austrália, o número de habitantes é muito reduzido, menos de um habitante por quilômetro quadrado.

Na composição étnica predominam os brancos, descendentes dos colonizadores. Na Micronésia, na Polinésia e na Melanésia é grande o número de malaio-polinésios.

A Austrália conta também com aproximadamente 120 mil aborígines (nativos). Uma característica importante da população australiana é o grande número de imigrantes. Atualmente, de cada três cidadãos, um é imigrante ou filho de imigrantes. Em algumas escolas, chega-se a registrar uma média de onze nacionalidades em cada sala.

Os melanésios e papuas formam o principal núcleo do grande grupo de negros da Oceania. Os primeiros, denominados negritos, são de baixa estatura e vivem em certos pontos do interior da Nova Guiné e ilhas Salomão, assim como nas Filipinas e na Malásia. Os outros, mais numerosos, são os negros oceânicos, dentre os quais se podem distinguir os melanésios propriamente ditos, de cabelo encarapinhado e dolicocéfalos, e os papuas, de cabelos ondulados e menos dolicocéfalos.
Os papuas não formam a totalidade dos povos da Nova Guiné, onde há também muitos melanésios, mas são encontrados também em Vanuatu.
Os polinésios têm pele mais clara, cabelos ondulados ou lisos, e habitam o Havaí, Taiti, Samoa e Nova Zelândia (maoris). A população de origem européia predomina na Austrália e na Nova Zelândia, e é numerosa no Havaí, na Nova Caledônia e em Papua-Nova Guiné.
Os japoneses constituem uma elevada porcentagem da população do Havaí, e os descendentes de naturais do Hindustão são majoritários em Fidji. Outros povos asiáticos, sobretudo chineses, também participam da composição étnica das ilhas da Oceania.

^.^ Política ^.^

A divisão política da Oceania é complexa. Junto com Estados independentes convivem territórios coloniais e em processo de emancipação. Ao lado dos 14 Estados independentes, há uma série de possessões da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Reino Unido e França.

Os Estados independentes são: Austrália, Papua-Nova Guiné, Nova Zelândia, ilhas Salomão, Fiji, Vanuatu, Samoa Ocidental, Kiribati, Tonga, Estados Federados da Micronésia, Palau, ilhas Marshall, Tuvalu e Nauru.
A Austrália possui o controle das ilhas Christmas, Norfolk, Cocos e ilhas do Coral. A Nova Zelândia controla as ilhas Cook, Chatham, Niue e Tokelau.
O Havaí é o 50º Estado norte-americano. Além dele, os EUA controlam outros territórios na região: Samoa, Guam, Marianas do Norte, ilha Midway, ilha Wake e atol Johnston. Pertencem à França: Nova Caledônia, Polinésia Francesa, ilha Wallis e Futuna. A ilha Pitcairn pertence ao Reino Unido. A ilha de Páscoa, nos limites leste da Oceania, pertence ao Chile.

A maior parte dos Estados que integram a Micronésia, a Polinésia e a Melanésia foram territórios ultramarinos do Japão. Depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU concedeu aos Estados Unidos todas as ilhas situadas a 13 mil km das costas estadunidenses, que haviam sido conquistadas durante a guerra.

Paulatinamente, esses territórios transformaram-se em Estados independentes, ainda que sua soberania sofra duras mudanças como conseqüência da situação de neocolonialismo em que se encontram. A Austrália exerce um papel de tutora sobre as pequenas repúblicas insulares, com uma política tipicamente neocolonial: auxilia em questões tecnológicas e educacionais e compra matérias-primas.

A Nova Zelândia e a Austrália são democracias parlamentares independentes e as ilhas Fiji são uma república.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

• Economia •

A economia da Oceania é bem diversificada. Enquanto a Austrália se destaca na indústria desenvolvendo atividades ligadas ao setor primário, como a produção de alimentos, vinhos, tabaco e a exploração mineral, as atividades que exigem maior tecnologia, como a indústria de máquinas e equipamentos, a indústria química, metalúrgica, siderúrgica e petroquímica. As exportações australianas também incluem gênero
alimentícios, como carne e trigo, além de lã e minérios, como bauxita, chumbo, níquel, manganês, além de ouro e de prata. A economia australiana é uma das maiores e mais avançadas do mundo.

A Austrália faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
As fazendas do interior do país são modernas e avançadas, produzindo diversos materiais lá mesmo. Elas formam o arcabouço da economia australiana.
Já a Nova Zelândia evoluiu nos últimos anos de uma economia agrária dependente principalmente do mercado britânico para uma economia de mercado moderna, com importante componente industrial e capaz de competir globalmente. Sua dinâmica economia resulta num expressivo Produto Interno Bruto e principalmente num elevado PIB per capita (US$ 27.300 dólares americanos em 2007). Suas principais atividades econômicas são a agricultura, a horticultura, a pesca e a silvicultura. Este país possui ainda substanciais indústrias transformadoras, turismo e serviços. É importante destacar as indústrias pesadas, de alumínio e siderurgia concentradas respectivamente nas ilhas sul e norte. A moeda oficial do país é o Dólar Neozelandês.

A Nova Zelândia também faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation) .
A agricultura e a pecuária têm um papel importante na economia da Austrália e da Nova Zelândia. Em várias regiões australianas desenvolveu-se uma agricultura bastante mecanizada e muito lucrativa (é o terceiro produtor mundial de trigo). A Austrália destaca-se também pela sua pecuária ovina, com mais de 100 milhões de cabeças de ovelhas e carneiros, sendo o primeiro produtor e exportador mundial de lã.

Nas outras ilhas a agricultura é realizada em pequenas propriedades familiares ou em plantações destinadas à exportação. Recentemente foi introduzido o cultivo do cacau, do café, da cana-de-açúcar e de especiarias. A copra, um derivado do coco, é o principal produto de exportação de muitas ilhas. Os principais recursos naturais dos ilhéus são a pesca e a madeira. A primeira é uma atividade tradicional e as águas do Pacífico oferecem uma grande variedade de espécies marinhas rentáveis economicamente. Das matas equatoriais extraem-se madeiras duras muito valorizadas.

A exploração do rico subsolo australiano remonta ao Período Colonial. A Austrália é o primeiro produtor mundial de bauxita e chumbo, e possui também jazidas de ferro, ouro, prata, urânio, cobre, petróleo e gás natural. As indústrias siderúrgica e metalúrgica são a base da industrialização do país. As indústrias alimentícia, mecânica, química e elétrica encontram-se em fase de crescimento.

Na Nova Zelândia, os recursos minerais são exíguos. Em contrapartida, desenvolveu-se uma indústria moderna de transformação de produtos agropecuários, como os setores de carne, laticínios e de conservas. Conta com outras indústrias avançadas como a química, a têxtil e a de maquinaria. Nas demais ilhas os recursos naturais são escassos e pouco aproveitados. Cabe destacar que na plataforma marinha da Oceania encontram-se importantes concentrações de mineral em forma de nódulos polimetálicos.

Os contrastes econômicos na Oceania são imensos. Frente a países com economias integradas ao comércio internacional, como a Austrália e a Nova Zelândia, coexistem países com economias de subsistência. As atividades comerciais e financeiras estão muito desenvolvidas nas cidades, sobretudo em Sydney e Melbourne, devido à sua condição portuária. Os intercâmbios comerciais realizam-se principalmente com os Estados Unidos, o Japão e a Alemanha.

As menores ilhas estão isoladas dos mercados internacionais, pois dispõem de uma rede de comunicações insuficiente, baixa tecnologia e escassa mão-de-obra qualificada. Por conseguinte, seus índices de desenvolvimento humano encontram-se em um nível baixo ou médio. A infra-estrutura educativa e sanitária é insuficiente e as condições de vida da população são precárias, ainda que superiores às de muitos países do Terceiro Mundo.

☺Aspectos Físicos☺

A Oceania possui um território de aproximadamente 8,5 milhões de km² sendo que só a Austrália ocupa cerca de 96% do total. Podemos dizer que a Austrália é o único continente da Oceania, uma vez que o restante dela se constitui de inúmeras ilhas e fiordes. As ilhas agrupam-se em três conjuntos distintos: a Melanésia (“ilhas habitadas por negros”), a Micronésia (“pequenas ilhas”) e a Polinésia (“muitas ilhas”). A Austrália ocupa a maior parte do continente (86% da área total), com mais de 7 milhões de km². A Nova Zelândia é um arquipélago, com duas ilhas mais importantes: a do Norte e a do Sul, separadas pelo estreito de Cook. A Melanésia, a nordeste da Austrália, é o grupo de ilhas mais próximo desse país. A Micronésia é formada por pequenas ilhas, localizadas ao norte e a nordeste da Melanésia. Na Polinésia, as ilhas estão espalhadas pela área central do oceano Pacífico.

No relevo da Oceania observam-se quatro grandes unidades geomorfológicas: o escudo australiano, a geossinclinal
da Tasmânia, os arcos melano-zelandeses e o próprio oceano Pacífico. Os territórios mais antigos são do escudo pré-cambriano, no oeste e no centro da Austrália. Os maciços de Hamersley, a noroeste, e de Kimberley, ao norte, bem como a região central de Alice Springs, são afloramentos desse escudo, que em outras áreas é recoberto por sedimentos de idades diversas, inclusive do período quaternário.

No lado oriental do escudo australiano encontra-se a geossinclinal da Tasmânia, onde estão as áreas mais elevadas da Austrália. O ponto culminante é o monte Kociusko, com 2.233m. A cerca de 300 km do mar encontram-se montanhas de altitude moderada que formam o divisor continental denominado Great Dividing Range (Grande Cadeia Divisória).

A terceira unidade é formada pelos arcos que se estendem da Nova Guiné à Nova Zelândia. São a continuação das guirlandas insulares da Ásia oriental e meridional, com as quais tem em comum a grande freqüência do vulcanismo atual ou passado, como é o caso da Nova Guiné, das ilhas Salomão, de Vanuatu e da Nova Zelândia. De um modo geral, o relevo se dispõe em alinhamentos paralelos a depressões, emersas na Nova Guiné e imersas em outras partes. Ao norte das ilhas Fiji há uma série de oito alinhamentos maiores, separados por depressões de 2.700 a 4.000m. Na Melanésia, os relevos emersos da Oceania são mais elevados e atingem cinco mil metros no pico Sukarno (Carstensz), na Nova Guiné Ocidental, que ostenta em pleno equador uma geleira. Os desdobramentos que originaram esses relevos são, em parte, recentes, e a orogênese ainda está se processando em algumas áreas, como a Nova Guiné.

A última unidade é o próprio oceano Pacífico, cuja profundidade vai de quatro mil a seis mil metros. É assísmico, ao contrário de sua região periférica, área de origem de terremotos, em que todas as terras emersas são vulcões de tipo basáltico ou ilhas coralíferas. A crosta terrestre é muito fina nesse ponto e tem cinco quilômetros de espessura, em comparação com a média de 33 km sob os continentes.

O relevo australiano pode ser dividido em três partes: - Cadeias montanhosas no leste (cordilheira Australiana ou Grande Cadeia Divisória), com o ponto mais alto do país, o Monte Kociusko (2.391 m).- Planalto Ocidental: terrenos cristalinos de baixas altitudes (600 m).- Planícies e depressões centrais, compostas ao norte pela Grande Bacia Artesiana, onde está o lago Eyre, e atravessadas pelos rios Murray e Darling, os mais importantes da Austrália.

A Nova Zelândia possui um relevo mais baixo na Ilha do Norte (monte Egmont, com 2.518 m, e vulcão Ruapehu, com 2.796 m). Na Ilha do Sul, os Alpes Neozelandeses destacam-se com altitudes superiores a 3 mil metros, incluindo o ponto mais alto do país, o monte Cook (3.784 m). As pequenas ilhas da Oceania são formadas por acumulação de corais ou têm origem vulcânica, fazendo parte do Círculo de Fogo do Pacífico.

A maior parte da Oceania está na zona intertropical. A metade sul da Austrália, assim como a Tasmânia e a Nova Zelândia, estão situadas abaixo do trópico de Capricórnio e, portanto, apresentam um clima mais moderado, oceânico, em que as variações térmicas são muito pouco acentuadas.Devido a seu caráter maciço, a Austrália apresenta um clima de maiores contrastes térmicos. No centro, em Alice Springs, as temperaturas médias mensais variam de 12o a 28o C. No litoral sul da Austrália, o inverno é muito moderado, e só a Tasmânia é bem mais fria no inverno, com temperatura de até 7o C em Hobart em julho. As precipitações são freqüentemente mais abundantes que na maioria dos países tropicais úmidos, embora haja também regiões secas, como a Austrália central, a dorsal seca do Pacífico equatorial, em cujo centro estão as ilhas Phoenix, e algumas pequenas zonas mais secas da Melanésia.

Como resultado da distribuição das temperaturas e precipitações, há na Oceania uma zona de clima tropical quente e úmido, mas moderado pela grande influência do mar, que abrange as ilhas de Nova Guiné, Melanésia, Micronésia e Polinésia e o litoral norte e nordeste da Austrália. Além disso, há uma zona árida no centro da Austrália; um clima temperado e úmido e de invernos moderados, no sudeste da Austrália e Nova Zelândia; e finalmente um clima mediterrâneo, de chuvas de inverno e verão seco, limitado ao litoral sul e sudoeste da Austrália.

O território australiano é em grande parte desértico e o país só tem dois grandes rios: o Murray e seu afluente Darling, ambos no sudeste. No restante da Oceania, só as maiores ilhas têm rios de tamanho considerável, como o Waikato, na Nova Zelândia, o Derwent, na Tasmânia, e o Fly, na Nova Guiné.

♥ Bandeiras dos Países da Oceania ♥

Tuvalu: A atual bandeira de Tuvalu foi adotada após a independência do país em 1978. Assim como em várias ex-colônias britânicas, a bandeira tuvaluana possui uma cor azul clara e a Union Jack no canto superior esquerdo.A bandeira também possui 9 estrela, representando cada uma das ilhas do arquipélago.


Vanuatu - A bandeira de Vanuatu foi adotada a 13 de Fevereiro de 1980. É composta pela cor verde que representa a natureza, a cor vermelha que representa o sangue dos que lutaram pela independência, o amarelo representa a religião da maioria da população, que é cristã. O formato do uma letra "Y" na horizontal, representa o mapa do arquipélago. O dente de porco significa riqueza para os povos do arquipélago e as folhas sobrepostas representam a paz.


Tonga - A bandeira de Tonga foi adotada a 4 de Novembro de 1975.A bandeira é muito semelhante à bandeira da Cruz Vermelha. A bandeira era originalmente idêntica a essa bandeira, pelo que, para evitar confusão, foi mudada de modo que a cruz vermelha ficasse no cantão de uma insígnia, ficando parecida com o pavilhão vermelho do século XVII. A bandeira está em uso desde 1865 mas só foi oficializada em 1875. A constituição de Tonga quer que a bandeira nunca seja alterada.

Samoa Ocidental

Samoa Americana - A bandeira da Samoa Americana foi adotada em 24 de Abril de 1960. A águia, que transporta nas garras os símbolos de poder tradicionais dos chefes de Samoa, representa a relação com os Estados Unidos da América.

Polinésia Francesa - A bandeira da Polinésia Francesa foi adoptada em 1984. As cores vermelha e branca derivam de bandeiras históricas do Taiti. No centro, o brasão da Polinésia Francesa.

Papua Nova Guiné - A bandeira de Papua Nova Guiné foi adotada em 1 de julho de 1971.
Palau - A bandeira de Palau foi adotada em 1 de janeiro de 1981, quando o arquipélago se separou do Protetorado das Ilhas do Pacífico das Nações Unidas. Em comum com outros arquipélagos do Pacífico, azul é a cor usada para representar o oceano e o lugar da nação dentro dele. Enquanto este põe Palau em comum com os Estados Federados da Micronésia e outros arquipélagos vizinhos, o círculo descentralizado na bandeira é similar à bandeira do Bangladesh (e também a japonesa), mas no caso de Palau representa a lua ao invés do sol.

Nova Zelândia - A Bandeira da Nova Zelândia é azul marinho, e tem no seu lado de cima a esquerda a bandeira do Reino Unido, com mais 4 estelas á direita, que representam a constelação de Crux.

Niuê - A bandeira de Niue foi adotada em 1975. É composta pela Bandeira da União com uma estrela amerela num disco azul no centro da Bandeira da União e quatro estrelas que formam um diamante à volta. É pouco comum uma bandeira baseada nos pavilhões Britânicos, ter não só um campo amarelo, mas também uma alteração da Bandeira da União no cantão.

Nauru - A estreita faixa amarela com uma largura de 1/24 do comprimento da bandeira, representa a linha do Equador. A estrela de doze pontas simboliza a localização da ilha nas águas azuis do Pacífico em relação à linha do Equador. A separação da bandeira em duas partes faz menção à saga que os primeiros habitantes tinham por terem sido trazidos à Terra por duas rochas.As doze pontas da estrela representam as doze tribos originárias da ilha.O branco representa o fosfato, através do qual a ilha adquiriu fortuna ao garimpar.

Micronésia - A Bandeira dos Estados Federados da Micronésia foi adotada em 10 de novembro de 1979. O campo azul representa o Oceano Pacífico, enquanto as quatro estrelas brancas representam os quatro grupos de ilhas que formam a federação: Chuuk, Pohnpei, Kosrae e Yap.


Ilhas Mariana - É considerada uma das bandeiras mais feias do mundo.


Kiribati - A bandeira de Kiribati: a metade de cima é vermelha com uma fregata dourada voando sobre um sol nascente dourado, e a metade de baixo é azul com três linhas brancas onduladas horizontais que representam o oceano e os três grupos (Gilbert, Phoenix e Ilhas Line). Os dezessete raios do sol representam as dezesseis Ilhas Gilbert e Banaba (antiga Ilha Oceano). O emblema foi desenhado por Sir Arthur Grimble em 1932 para a colônia inglesa de Ilhas Gilbert e Ellice.

Ilhas Salomão - A bandeira nacional das Ilhas Salomão foi oficialmente adotada a 18 de Novembro de 1977. Os cinco grupos principais de ilhas são representados pelas cinco estrelas. O azul, supostamente representa o oceano circundante, enquanto que o verde representa a terra. A faixa amarela é simbólica da luz solar.

Ilhas Marshal - Sgnificado: Branco: Sol nascendo. Este é o apelido da cadeia Ratak. Também é pelo país ser pacífico. Laranja: Raio de sol. Este é o apelido da cadeia Ralik. Também pelo povo corajoso.


Ilhas Cook - A Bandeira das Ilhas Cook é azul marinho, e tem no seu lado de cima a esquerda a bandeira do Reino Unido, e um círculo composto por quinze estrelas.A Bandeira da União no canto superior esquerdo representa os laços históricos com o Reino Unido. As quinze estrelas representam as quinze ilhas que compõem o arquipélago. sua disposição circular simboliza que nenhuma é mais importante que a outra.

Guam - A Bandeira de Guam foi adotada em 9 de Fevereiro de 1948. É constituída por um fundo azul bordado de vermelho, e pelo brasão do território; um emblema em forma de amêndoa em que figura uma embarcação local na Baía Agana, perto de Hagatana, e GUAM em letras vermelhas. A forma do emblema, alude às fisgas usadas pelos antepassados dos ilhéus. A massa terrestre ao fundo representa o penhasco Puntan dos Amantes em Guam.

Austrália - A bandeira nacional da Austrália possui uma grande estrela com sete pontas, um conjunto de cinco estrelas, conhecida como Cruzeiro do Sul, e uma pequena bandeira da Grã-Bretanha. A estrela de sete pontas é conhecida como Estrela da Federação, pois cada extremidade dela representa um dos seis estados e os territórios do país.


Fiji -
Ela é azul celeste "Blue Ensign" (a verdadeira versão "Blue Ensign" da bandeira é a bandeira do governo). Ela permaneceu inalterada desde que as ilhas Fiji foram declaradas uma república em 1987, apesar dos pedidos de alguns políticos por mudanças (como o senador da oposição Atu Emberson-Bain).A bandeira atual é bastante similar à bandeira colonial usada antes da independência, as maiores diferenças são o uso, na versão atual, de um tom mais escuro de azul e apresentação do Brasão de Armas das ilhas Fiji por inteiro, e não apenas o escudo.